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Oruam é despejado da mansão em que vivia há dois anos

Rapper está preso por sete crimes e foi obrigado a deixar a casa onde morava há dois anos; assessoria nega calote e culpa “alta exposição”

Hanna Carvalho, Repórter do EM OFF

O rapper Oruam foi oficialmente despejado da mansão onde vivia no bairro do Joá, zona oeste do Rio de Janeiro. O imóvel de luxo, avaliado em milhões, virou alvo de operações policiais nos últimos meses — e a vizinhança não aguentou a “movimentação”. A saída ocorre dias após o artista se entregar à polícia e ser preso por sete crimes, entre eles tráfico de drogas e lesão corporal.

Segundo reportagem do G1, o cantor estaria com seis meses de aluguel em atraso, acumulando um débito superior a R$ 600 mil. A assessoria de Oruam nega o calote e afirma que a ordem de desocupação foi motivada unicamente pela “alta exposição” do local, que teve imagens estampadas na imprensa e nas redes sociais.

A primeira notificação de despejo foi enviada em fevereiro, antes mesmo da prisão do artista. De lá pra cá, a situação só piorou. A residência, com 1.200 m², cinco suítes, duas piscinas e vista privilegiada para a Praia da Barra, virou cenário de investigações da Polícia Civil e um incômodo para a vizinhança.

A equipe de Oruam garantiu que a saída está sendo feita de forma “amigável” e que ele e a noiva, Fernanda Valença, já começaram a se mudar.

Oruam foi indiciado por ameaça, tráfico de drogas, associação para o tráfico, lesão corporal, resistência qualificada, dano ao patrimônio público e desacato. O nome do cantor está cada vez mais atrelado a confusão do que a música.