O Pastor André Valadão causou mais uma polêmica envolvendo a comunidade LGBTQIA+. André publicou em suas redes sociais a frase ‘Deus odeia o orgulho’, fazendo alusão ao mês da comunidade homossexual. Não é de hoje que o pastor evangélico profere palavras de cunho homofóbicas a comunidade LGBTQIA+, já que recentemente, ele disse que a igreja não é lugar para homossexual.
Em uma publicação no Instagram, publicada por André Valadão nesta tarde deste último domingo (04), no qual divulgava o tema do culto que iria ministrar no mesmo dia, o pastor escreveu: ‘’Deus odeia o orgulho. A origem do pecado está no orgulho e Deus abomina isso!’’, disse ele, usando a palavra ‘orgulho’ com emoji de arco-íris, que remete a comunidade LGBTQIA+.
Logo após a ministração, André Valadão publicou em seu Instagram, alguns vídeos com momentos da pregação, a qual ele falou sobre ‘Deus odiar o orgulho’. Em um dos vídeos, o pastor é visto dizendo a frase ‘’Nós cremos no poder do arrependimento’’, direcionando a fala, a qual disse as pessoas da comunidade LGBTQIA+ deveriam se arrepender de se envolver com pessoas do mesmo sexo.
Na publicação, em uma das fotos, o pastor publicou imagem que disse que a realidade das pessoas que não se assumem por alguma razão, são, na verdade, vergonha do pecado. ‘’Por isso a tendência de quem peca é tentar se esconder e não ”sair do armário.” Porque pecado gera falta de paz e medo das consequências.’’, disse ele.
O orgulho a qual o Pastor André Valadão se referia, na publicação, não é o orgulho referido aos seres humanos sentem geralmente, mas sim, o orgulho da luta e causa LGBTQIA+, que são a palavra de luta que é usada na causa homossexual. O pastor em questão, já vem de tempos perseguindo a causa LGBTQIA+, principalmente quando disse, em uma recente declaração, que ‘igreja não é lugar para homossexual’.
A família do pastor tem antecedentes por homofobia, já que sua irmã, a cantora Ana Paula Valadão, já associou o surgimento e disseminação da AIDS a casais homossexuais. “Taí a Aids para mostrar que a união sexual entre dois homens causa uma enfermidade que leva à morte, contamina as mulheres, enfim…Não é o ideal de Deus”, disse ela durante o congresso. O Ministério Público Federal havia ajuizado uma ação contra a Ana Paula, além da determinação do pagamento de uma indenização de 2 milhões de reais.
