O pastor Claudio Duarte, considerado um fenômeno gospel nas redes sociais, está enfrentando uma verdadeira enxurrada de críticas após fazer uma piada com zoofilia – uma prática de satisfação sexual com animais, durante um culto. Na história dada pelo evangélico, ele conta que um padre após levar uma negativa da mulher que tinha interesse, recorria a uma cabra para satisfazer seus desejos pessoais.
A piada foi contada em um tom de descontração e naturalidade, o que não agradou nada aos internautas. O teólogo Hermes Carvalho Fernandes se manifestou e disse que piadas desse gênero não devem ser normalizadas, tão poucas ditas em cima de um púlpito, definindo a atitude do pastor como uma “bola fora”.
“Não dá para naturalizar isso! Principalmente quando dito de cima de um púlpito por um pastor. Tal prática é condenada pelas Escrituras, pela lei de proteção aos animais e pelo bom senso. Bola fora, pastor Cláudio Duarte. Triste é ver que os mesmos que naturalizam uma prática absurda de total desrespeito aos animais, condenam preconceituosamente o amor entre pessoas do mesmo sexo”, disparou ele.
Outros internautas não pouparam críticas à atitude de Claudio Duarte. “O pior não é este senhor subir num púlpito e falar uma sandice desta, o pior é uma plateia de cristãos sem qualquer discernimento achar isto engraçado!”, disse um. “Isso é uma pregação da palavra de Deus ou um stand up de comédia?”, questionou um segundo. “Claudio Duarte é animador de auditório. Pastor, ele NÃO é!”, afirmou um terceiro.
Prática tipificada como um crime
Os casos de zoofilia no Brasil são considerados crimes de acordo com artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais (LCA – Lei 9.605/98), que proíbe a prática de abuso, maus-tratos, ferir, ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticado e prevê uma pena de detenção, de três meses a um ano, e multa, para quem praticar o ato bárbaro.