Agnaldo Roberto Betti, o pastor evangélico que acumula mais de 400 mil seguidores nas redes sociais, foi preso em flagrante nesta quarta-feira (03), após uma operação da Polícia Federal e Militar. O líder religioso foi detido por compartilhar vídeos de pornografia infantil. Ele estava em sua própria casa quando foi surpreendido pelas autoridades.
A Assembleia de Deus Ministério Belém, instituição onde Agnaldo Betti atuava, se pronunciou e repudiou o crime cometido pelo líder religioso. “[A instituição] esclarece que repudia, veementemente, qualquer comportamento que contrarie os princípios e regras de fé da Bíblia Sagrada e, especialmente, que implique em violação da infância”, iniciou a nota.
“Em vista da prisão e notícias veiculadas, informa que o envolvido está suspenso do rol de membros e do cargo eclesiástico, até que se apure definitivamente os fatos, aguardando-se a devida atuação das autoridades policiais e judiciais competentes, resguardado o direito de defesa e contraditório, inclusive em procedimento administrativo que deverá tramitar nos órgãos jurídico e eclesiástico da IEADCAMP, na forma do seu Estatuto”, afirmou a Assembleia.
Não é a primeira vez
De acordo com a Polícia Militar, Agnaldo Betti estava em casa quando foi surpreendido com a chegada das autoridades. No momento, ele acessava os conteúdos por meio de um aplicativo no celular. Surpreendido pela Operação Escudo da Inocência da PF, o pastor até tentou deletar os arquivos, mas não conseguiu.
Ainda de acordo com as autoridades, Agnaldo Betti já havia sido indiciado neste ano pelo mesmo delito, mas “continuou a adquirir e compartilhar diversos vídeos e imagens de conteúdo de violência sexual infantojuvenil”. Ele foi encaminhado à Delegacia da Polícia Federal, e posteriormente, deverá dar entrada no sistema penitenciário, onde irá aguardar os trâmites da 9ª Vara Federal de Campinas.