Foi comprovado pelo Instituto de Criminalística da Polícia Científica que mais de 48 assinaturas atribuídas à Ana Hickmann em documentos suspeitos, na verdade, não foram assinados pelas mãos da apresentadora do Hoje em Dia. As documentações suspeitas passaram por um laudo complementar solicitado pelo DEIC (Departamento Estadual de Investigações Criminais), que apontaram as falsificações.
De acordo com os autos do inquérito policial, o qual o Portal Leo Dias obteve acesso com exclusividade, não existe autenticidade nas assinaturas atribuídas à Ana Hickmann. “A conclusão ora expedida foi estabelecida diante das incompatibilidades gráficas observadas nos confrontos realizados entre os lançamentos questionados e padrões de confronto ofertados”, diz um trecho da documentação.
“Tais divergências gráficas foram amplamente verificadas tanto nos elementos de ordem geral (calibre da escrita, inclinação de eixos, gráficos, valores angulares e curvilíneos, pressão, andamento gráfico e dinamismo) quanto nos de natureza genética da escrita (ataques, desenvolvimento e remates)“, diz outro trecho.
Alexandre Correa desviou R$ 41 milhões de Ana Hickmann, diz perícia
Os dias vão passando e a conturbada história de Ana Hickmann e Alexandre Correa vai ganhando novos e surpreendentes capítulos. Desta vez, foi descoberto que o empresário desviou mais de R$41 milhões da Hickmann Serviços Ltda, empresa que eram sócios. As transferências, todas para as contas particulares do ex-marido da apresentadora, foram descobertas por meio de uma perícia.
O documento, que já está nas mãos da contratada da Record, aponta que o pai de Alezinho manipulou as transações, retirando-as dos registros contábeis. Além disso, o laudo assinado por Cláudio Wagner revela também que Alexandre Correa emitiu diversas notas frias e que falsificaram a assinatura de Ana Hickmann.
No laudo, o perito fala sobre os saques feitos pelo ex-marido da apresentadora do “Hoje Em Dia”. “O surpreendente [das movimentações financeiras] não se limita ao montante do numerário transferido [para as contas de Alexandre], mas sim à forma dissimulada como essas saídas foram contabilizadas”, disse ele no documento divulgado pela jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.