Na noite desta última quinta-feita (6/11), o caso envolvendo Letícia Oliveira, de 22 anos, ganhou ainda mais repercussão. Somente após novos relatos sobre o episódio de violência ocorrido no shopping do bairro Cachambi, na zona norte do Rio de Janeiro. Letícia trabalha em um quiosque da marca WePink, de Virgínia Fonseca, e contou que vive sob medo e ameaças. No entanto, apenas depois que as três mulheres a agrediram com socos e chutes no último domingo (2/11).
Segundo o presidente do Sindicato dos Comerciários do Rio de Janeiro, Márcio Ayer, a dona do quiosque passou a pressionar a vendedora para que ela não conceda entrevistas e não leve o caso à mídia. Márcio explicou que a franqueada teme que o escândalo prejudique o negócio. “Ela [Letícia] foi amedrontada pela dona do quiosque a não dar entrevistas e não expor o caso”, declarou. Para ele, a empresária priorizou a imagem do quiosque e ignorou a condição emocional da funcionária.

Além disso, Márcio afirmou que Letícia sente medo porque uma das agressoras se identificou como guarda municipal. “Ela também teme pela sua segurança, já que uma das agressoras se identificou como guarda municipal, vamos até entrar com uma representação na prefeitura contra essa mulher”, relatou. O sindicato também verificou problemas no vínculo de trabalho da vendedora, como ausência de contracheque e pagamento de comissão por fora.
As imagens exibidas pela Record mostraram o momento em que a briga começou após uma reclamação sobre a fila no atendimento. Uma das mulheres acusou outra cliente de ter passado na frente e, em seguida, iniciou as agressões contra Letícia. A gravação mostra uma das agressoras segurando um bebê e outra criança participando da confusão, enquanto a funcionária tenta se defender e acaba desmaiando após os golpes.
ASSISTA AO MOMENTO DA VIOLÊNCIA NO VÍDEO ABAIXO:
🚨 VEJA O MOMENTO em que a funcionária da We Pink é agredida por três mulheres apenas por não ficare satisfeitas com o atendimento 😳 pic.twitter.com/aaShWoLDDv
— Neto Maciel (@nettomaciiel) November 7, 2025
Paramédicos socorreram a vítima ainda no corredor do shopping, e Letícia ficou com o olho inchado e hematomas intensos no rosto. O episódio gerou indignação nas redes sociais e reacendeu o debate sobre segurança de trabalhadores em shoppings, condutas de franqueados e responsabilização de agressores em espaços públicos.

