Nessa quarta-feira (20), uma situação um tanto quanto polêmica envolvendo a jornalista Rachel Sheherazade veio a público e deu o que falar. Uma professora de uma faculdade de São Paulo se pronunciou no programa “A Tarde É Sua” e revelou que a atual peoa estaria supostamente com uma dívida com funcionários dessa instituição de ensino.
O que aconteceu foi que, aparentemente, Rachel Sheherazade se tornou mantenedora da Faculdade Pentágono, em maio de 2022, com o objetivo de ajudar a instituição para que ela não fechasse as portas de vez. Isso porque, houve uma redução de mais 50% no quadro de alunos depois da pandemia, o que dificultou a continuação das atividades do local.
Porém, de acordo com a professora mencionada, não houve muito movimento por parte da jornalista e a faculdade acabou fechando em julho deste ano por decisão da mantenedora. Com o agravante de que muitos funcionários estão, ainda, com salários pendentes e nada foi feito até o momento. “Era uma faculdade de pequeno porte. Antes da pandemia tinha uns 800 alunos, passou a pandemia, caiu esse número para 300“, contou Janaína Barbosa Ramos, professora da instituição.
Em seguida, ela explicou que essa redução preocupou muito os donos da faculdade àquela altura. Foi então que decidiram passar o negócio adiante, com a expectativa de que as atividades não se encerrassem e alguém investisse no local, para que a instituição continuasse sendo o que era. Revelou também que quem fez essa aquisição foi Rachel Sheherazade.
Janaína contou que a jornalista entrou com muitas perspectivas e ideias, mas acabou não fazendo nada. “Já teve dificuldade no recebimento, os acordos que foram feitos, não sabemos. Mas sabemos que a nossa parte nunca foi reconhecida. De novembro do ano passado até junho desse ano, foi uma dificuldade. Recebemos só dois meses. Em consideração aos alunos, a gente não parou“, expos a professora.
“A gente continuou e deu aula. Daí chegou em julho ela mandou encerrar. Ela simplesmente falou para encerrar. Daí foi outra correria pra gente conseguir ajudar todos esses alunos a se alocarem em outras faculdades. (…) Os processos que a gente entra trabalhistas, não aparece ninguém da parte dela. Eles estão pouco se lixando pra gente. E a gente está nessa situação. Ou seja, foi um trabalho voluntário, porque nada recebemos e nada temos de retorno“, finalizou a profissional da educação.
Pouco tempo depois, a equipe jurídica da jornalista emitiu uma nota em suas redes sociais. “(…) Qualquer informação que se veicula nas redes sociais e/ou veículos de imprensa a respeito do fim das atividades da Faculdade Pentágono vinculada a ela, se trata de falácia e movimento ardiloso manuseado pelos reais executores desta manobra, o que levou a jornalista a adotar todas as medidas extrajudiciais e judiciais cabíveis aos fatos“, dizia o começo do comunicado.
“Através de um envolvimento comercial articulado, houve a vinculação do nome de Rachel Sheherazade enganosamente à Faculdade e, sobretudo, ao encerramento dos cursos ministrados naquela entidade de ensino, a que será provado através das medidas então adotadas“, afirmou a equipe da jornalista.