A companheira de Ruan Carlos da Silva Morais, conhecido como “Cearense”, continua internada em um hospital de Fortaleza após levar um tiro no ombro. Ela permanece sob escolta policial e, apesar da grande expectativa, ninguém revelou informações detalhadas sobre o estado dela.
Na última terça-feira (25/11), a jovem seguia na garupa da motocicleta conduzida pelo influenciador quando tudo aconteceu. Mas, durante a perseguição, um disparo no pescoço atingiu Cearense, que perdeu o controle da moto e caiu. A morte dele, então, abriu novas discussões sobre a forma como policiais realizam abordagens.
Logo depois, a Polícia Militar explicou que iniciou a perseguição porque considerou o casal suspeito. A corporação ainda afirmou que o influenciador “atirou primeiro e ignorou a ordem de parada”. Entretanto, familiares e amigos rejeitaram essa versão e exigiram esclarecimentos imediatos sobre a ação dos agentes.

A Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário informou que acompanha tudo de perto. Morador de Maracanaú, Ruan Carlos morreu na Avenida Padre José Holanda do Vale, no bairro Cágado. Paralelamente, a PM reforçou que uma equipe apura uma denúncia de ameaça contra profissionais de imprensa.
Por fim, segundo o relatório policial, os agentes viram o casal trafegando em alta velocidade e ordenaram a parada. Como o comando não foi atendido, eles iniciaram a perseguição e alegaram que o condutor disparou contra a viatura, o que levou a equipe a reagir “em legítima defesa”. No fim, após bater no meio-fio, a moto tombou e os dois caíram. Nas proximidades, os policiais recolheram um revólver calibre .38 com munições deflagradas e intactas. Mas, tanto a arma quanto a moto e outros itens seguiram para a Delegacia Metropolitana de Maracanaú, encarregada do caso.
