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Saiba o valor que ex-funcionário de Carlinhos Maia pede na Justiça após prisão

Na tarde desta última quinta-feira (30/10), Carlinhos Maia voltou a se envolver em um caso judicial envolvendo um ex-motorista que trabalhava para ele

Neto Maciel, Repórter do EM OFF

Na tarde desta última quinta-feira (30/10), Carlinhos Maia voltou a se envolver em um caso judicial que movimentou os bastidores da web. Um ex-motorista do influenciador resolveu entrar com uma ação por danos morais e, assim, exigiu R$ 100 mil de indenização, pois alegou que a prisão que sofreu em 2020 ocorreu de forma injusta. A prisão ocorreu durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal, quando os agentes encontraram uma arma dentro do carro das empresas de Carlinhos.

Conforme os documentos obtidos com exclusividade pela coluna Daniel Nascimento, o motorista afirmou ter trabalhado para o humorista desde 2019. No entanto, sem registro em carteira, acreditando nas promessas de formalização do vínculo. No dia 10 de fevereiro de 2020, ele conduzia um veículo da produtora quando tudo aconteceu. O momento aconteceu após deixar Carlinhos e seu segurança pessoal, um policial militar, quando os agentes rodoviários interceptaram o carro.

Durante a vistoria, os policiais encontraram uma pistola Taurus calibre .40 com 15 munições, que pertencia ao segurança. Diante disso, o motorista acabou detido por porte ilegal de arma e precisou pagar fiança para sair da prisão no dia seguinte. Embora o policial tenha confirmado na delegacia que o armamento era dele, o Ministério Público de Alagoas manteve a acusação. Portanto, isso fez com que o motorista enfrentasse o processo por mais de três anos e, finalmente, ele conseguiu a absolvição em junho de 2023.

SOFREU CONSEQUÊNCIAS APÓS PRISÃO:

No processo, o ex-funcionário relatou que perdeu o emprego, teve o nome manchado e passou a ser chamado de “o motorista bandido do Carlinhos Maia”. Além disso, afirmou que o demitiram sem pagar as verbas rescisórias, sem registrar sua carteira e sem oferecer qualquer amparo financeiro, o que o deixou “com uma mão na frente e outra atrás”. Como consequência, ele enfrentou dificuldades para conseguir outro trabalho, já que a ficha criminal permanecia em seu nome até a absolvição.

A equipe jurídica de Carlinhos rebateu as alegações e explicou que o motorista e o segurança atuavam apenas como freelancers, sem manter vínculo direto com as empresas do influenciador. Após analisar detalhadamente o caso, a Justiça concluiu que não encontrou provas que comprovassem relação trabalhista ou qualquer irregularidade cometida por Carlinhos. Além disso, ressaltou que, mesmo com a prisão ocorrendo de forma injusta, “os réus não contribuíram para o ocorrido”. Diante disso, o tribunal direcionou toda a responsabilidade ao segurança que deixou a arma dentro do carro.