A MAPFRE, seguradora responsável pela apólice do avião que caiu em 2021 matando Marília Mendonça e outras quatro pessoas, decidiu se pronunciar pela primeira vez sobre a divisão do valor do seguro — assunto que reacendeu polêmicas e acusações contra Dona Ruth, mãe da cantora.
Em nota enviada ao Splash nesta terça-feira (15/7), a empresa deixou claro que apenas cumpriu um acordo construído entre as partes e homologado judicialmente:
“A MAPFRE informa que cumpriu integralmente o acordo homologado judicialmente, construído em consenso entre as partes e com base em critérios técnicos. A companhia não comentará outros detalhes sobre o caso.”
Meia-verdade?
Apesar da fala de Dona Ruth no Fantástico, quando alegou que a decisão partiu do juiz, a seguradora revelou que houve, sim, consenso entre as famílias — mesmo que, segundo relatos, esse consenso tenha sido forçado por pressão ou necessidade.
De acordo com denúncias, metade do valor da apólice de 1 milhão de dólares ficou com a família de Marília Mendonça. Na prática, cada uma das outras famílias teria recebido apenas 100 mil dólares, o que gerou revolta e novos desdobramentos públicos.
“Era isso ou brigar por 10 anos”
George Freitas, pai do produtor Henrique Bahia, disse que aceitou os termos porque prolongar a disputa judicial poderia deixar o dinheiro preso por até uma década:
“A seguradora só paga se todas as partes estiverem de acordo. Senão, o valor fica em juízo e a briga se arrasta por anos. Todos tinham a prioridade de resolver rápido”, declarou.
A filha do piloto Geraldo Medeiros e Fernanda Costa, mãe do filho de Henrique Bahia, também criticaram a divisão. Fernanda chegou a revelar que “implorou à Dona Ruth” para dividir o valor de forma igualitária, sem sucesso.
Enquanto isso, Dona Ruth sustenta que só seguiu a orientação de seus advogados e a decisão do juiz:
“Eu não conversei com nenhuma daquelas pessoas. O advogado disse que o juiz entendeu que a maior parte teria que ser da Marília”, declarou.