CASO DE JUSTIÇA !

VÍDEO: Felca e a influenciadora Cela viram réu após denúncia de família

A família que denunciou os influenciadores pede o valor de 100 salários mínimos, de cada, por danos morais

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Neto Maciel, Repórter do EM OFF

O influenciador Felipe Bressanim, o “Felca”, e a empresária Marcela Eduarda, conhecida como “Cela Lopes”, enfrentam uma ação por danos morais. O motivo se deu após eles exibirem um vídeo de um ‘chá revelação’ em uma live. Mas, durante a transmissão, eles ironizaram a família retratada e usaram termos como “pobres”. A repercussão do episódio abriu espaço para questionamentos sobre os limites do humor na internet.

O caso começou quando um casal de Mogi Guaçu/SP percebeu que o vídeo do chá de revelação do filho, publicado no TikTok em outubro de 2024, apareceu em uma live de Felca com Cela. A transmissão recebeu o título de “o chá de revelação de pobre?” e viralizou de forma negativa. Segundo os pais, a exposição trouxe constrangimento e ridicularização pública.

Na live, os comentários chamaram atenção pela dureza. Felca disparou frases como: “quando o pobre tem um dinheirinho ele compra essa moto, ai faz essas ‘fubanguisses’” e “coitado do menino! Coitado, olha já na hora que nascer, vai ver que nasceu nessa família fubanga”. Cela Lopes reforçou a crítica ao afirmar: “Se eu, com a minha idade, assim, se eu entendesse um pouquinho e visse que o meu chá revelação fosse assim, eu falava pra família: me doe, me bote pra adoção, me bote pra adoção que é mais vantajoso”.

ASSISTA NO VÍDEO ABAIXO:

SAIBA O VALOR QUE A FAMÍLIA PEDE NA JUSTIÇA:

Na Justiça, a defesa da família argumenta que os influenciadores usaram o conteúdo com fins comerciais, já que integram seus canais monetizados em plataformas como YouTube, TikTok, Instagram e Facebook. Além disso, os advogados sustentam que a divulgação resultou em zombarias, humilhações e mensagens vexatórias que atingiram inclusive os dois filhos menores. Por isso, eles pedem indenização de 100 salários mínimos — 25 para cada integrante.

O juiz Sergio Augusto Fochesato concedeu gratuidade judiciária aos autores, mas negou a remoção imediata dos vídeos porque eles não apresentaram as URLs nem provas de tentativas de retirada junto às plataformas. O Ministério Público entrou no processo em razão do pedido indenizatório envolvendo menores. Agora, Felca e Cela Lopes têm quinze dias para apresentar defesa.