Na tarde do último domingo (9/11), o ex-produtor de Gal Costa, Gabriel Fischmann, surpreendeu ao publicar um desabafo intenso nas redes sociais, justamente quando a morte da cantora completou três anos. Mas, ele retomou memórias antigas, reacendeu discussões sensíveis e trouxe à tona críticas diretas contra a empresária Wilma Petrillo.
Fischmann, no entanto, não economizou palavras ao relembrar sua convivência com Wilma. Em seu relato, ele acusou a empresária de ter “trapaceado, sujado e maculado” trajetórias ao longo de sua atuação profissional. Ele retomou imagens do velório de Gal e comentou sobre a postura de Wilma na ocasião. Para ele, o comportamento dela simbolizou, enfim, o que muitos temiam nos bastidores da MPB.
O ex-produtor seguiu ampliando suas críticas e descreveu uma sequência de atitudes que, segundo ele, destruíram vidas e apagaram alegrias. De acordo com seu discurso, Wilma teria imposto tristeza onde havia celebração e interrompido processos criativos importantes. Ele afirmou que certas marcas emocionais jamais se dissolvem com o tempo. Para Fischmann, ódios podem se eternizar quando dores permanecem abertas.
MANDOU RECADO PARA VIÚVA:
Entretanto, em outro momento, ele se dirigiu diretamente à empresária e declarou que ela enfrentará solidão, esquecimento e um “ócio doído” como destino. Ele afirmou que o tempo, por fim, revelará a verdadeira imagem dela para o público. Também desejou que a memória de Gal continue intacta e celebrada, apesar dos conflitos que envolveram sua morte. A intensidade do desabafo chamou atenção imediata.
Mas, vale lembrar que Gal Costa morreu em 9 de novembro de 2022, aos 77 anos, e sua ausência desencadeou um longo processo judicial sobre herança e reconhecimento familiar. O filho adotivo da cantora, Gabriel Costa, e Wilma Petrillo disputaram a divisão de bens e direitos autorais. Após debates e pedidos de exumação para esclarecimentos, eles firmaram um acordo em setembro de 2024. Agora, ambos compartilham responsabilidades e a administração do legado da artista.