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polêmica

Wepink de Virginia Fonseca tem mais reclamações que operadoras de telefone

Wepink enfrenta críticas por atrasos e falta de produtos entregues

Doralice Soriano
Repórter do EM OFF

A Wepink, empresa da influenciadora Virginia Fonseca, está enfrentando uma onda de críticas em diversas plataformas, incluindo Reclame Aqui, Procon e redes sociais. As principais queixas dos consumidores envolvem atrasos nas entregas e produtos não recebidos. Nos últimos seis meses, a marca acumulou mais de 70 mil reclamações, superando empresas como Claro, Vivo e grandes bancos, como Santander e C6, no Reclame Aqui.

Em 2023, a Wepink registrou quase 91 mil reclamações no Reclame Aqui, o que representa cerca de 250 queixas por dia. Embora a empresa tenha uma reputação “regular” e responda a quase todas as críticas, seu índice de solução é de aproximadamente 70%. Entre os consumidores que avaliaram a empresa, 55,6% afirmaram que considerariam fazer negócios novamente. O Procon-SP também recebeu um número significativo de queixas, com 2.803 registros no ano passado e 663 já neste ano.

Além das queixas em sites de reclamação, as redes sociais de Virginia têm sido bombardeadas com críticas. Clientes insatisfeitos alegam que não recebem nem as entregas nem os reembolsos, e que seus comentários foram apagados nas postagens da influenciadora. Recentemente, Virginia foi criticada durante a divulgação de uma live de descontos, onde consumidores aproveitaram para expressar frustração pelos problemas não resolvidos com os produtos comprados.

Apesar do crescente volume de reclamações, Virginia Fonseca segue promovendo a marca em transmissões ao vivo com grandes promoções. Em uma live feita na última quinta-feira (20), produtos como um body splash de R$ 111 foram vendidos por R$ 31, e um kit de beleza de R$ 690 foi oferecido por R$ 109. Embora as vendas sejam um sucesso, a empresária tem sido apontada de ignorar as cobranças dos consumidores, muitos dos quais ainda não receberam seus pedidos ou reembolsos.

Foto: Seguidores criticando compra. Reprodução/Instagram