O caso do influencer Igor Cabral, acusado de espancar brutalmente uma mulher com mais de 60 socos, ganhou uma reviravolta tão perturbadora quanto o próprio crime. Após a repercussão de um vídeo íntimo vazado em que ele aparece fazendo amor com outro homem, o EM OFF recebeu impressionantes 1.542 e-mails de mulheres interessadas em manter contato com o agressor.
Os pedidos, em sua maioria, vieram em tom romântico e afetivo. Algumas se diziam “encantadas”, outras ofereciam apoio emocional, e muitas declaravam que “ele merece amor e compreensão”. Há ainda quem tenha pedido ajuda para visitar Igor ou se comunicar diretamente com ele, demonstrando o que especialistas já classificam como hibristofilia — o transtorno que define a atração por criminosos, especialmente os mais violentos.
O fenômeno, apesar de parecer absurdo, não é novo. Casos semelhantes já ocorreram com assassinos em série e agressores notórios. O que chama atenção, neste episódio, é a rapidez com que Igor se tornou alvo desse tipo de fetiche — em meio a uma grave acusação de violência contra uma mulher, registrada em vídeo e amplamente divulgada.
A romantização de criminosos não é apenas um desvio psicológico, mas um sintoma social perigoso. Em tempos de culto à imagem e redes sociais, o que se vê é a transformação de um agressor em objeto de desejo, mesmo após provas públicas de comportamento brutal.
Enquanto a vítima do ataque tenta se recuperar emocional e fisicamente, o agressor recebe palavras de carinho, propostas de namoro e até declarações de amor. O caso escancara um lado doentio da relação entre fama, crime e desejo — onde o algoz vira ídolo e a violência é esquecida em nome de um falso “afeto”. Assista o vídeo vazado clicando na reportagem abaixo
