A Coligação do candidato a prefeito de Teresina Sílvio Mendes (União Brasil), Teresina no Caminho Certo, protocolou na 63ª Zona Eleitoral de Teresina na última terça-feira, 23, uma representação para que a coligação do candidato Fábio Novo (PT), seja impedida de utilizar as imagens da convenção que homologou o nome do deputado para a disputa pela prefeitura de Teresina.
O pedido foi protocolado na justiça pelo representante da coligação de Sílvio Mendes, Joel Rodrigues e entre os pedidos presentes na documentação está o de que o pré-candidato do PT retire de suas redes sociais ou de páginas oficiais quaisquer referências ao evento intitulado “convenção partidária”.
Para justificar o pedido, a coligação de Sílvio Mendes juntou ao processo imagens e vídeos aéreos, mostrando a dimensão do evento da coligação de Fábio Novo e com isso alegar, em sua representação, que a convenção foi, na verdade, um “grande comício”. Além das imagens, a coligação de Sílvio Mendes também fez uso de textos jornalísticos de portais e jornais que mostraram o tamanho do evento e afirmavam que havia cerca de 40 mil pessoas na convenção que homologou o nome de Fábio Novo e Paulo Márcio para disputar as eleições para a prefeitura de Teresina.
De acordo com o candidato Fábio Novo, a tentativa de censurar a divulgação de um momento como a convenção é “atentar contra a liberdade”. “As convenções são o momento em que os nomes que foram colocados para a população são oficializados como candidatos. É um ato de muito simbologia democrática. Querer impedir isso é atentar contra democracia. E querer censurar isso é atentar contra liberdade de expressão. Democratas não tomam esse tipo de atitude”, alertou.
Fábio Novo ressalta ainda que a ação da coligação de Sílvio Mendes representa o estágio de desespero que acomete seus adversários, agravado após a realização da convenção do último sábado. “Quem está alinhado com o povo, atrai o povo. Quem não trata bem o povo, e não cumpre os compromissos com as pessoas, esse não convence ninguém. E aí só resta reclamar, coibir, proibir, censurar. E apelar para o tapetão”, disse.
O candidato do Partido dos Trabalhadores ressaltou que a convenção partidária é um momento democrático e que foi um momento legítimo e animado. “Basta uma conta simples: 300 candidatos a vereador me apoiam. Se cada um destes levasse 100 pessoas, só aí já teríamos 30 mil pessoas. Mas, como uma convenção se trata de uma festa democrática, em que cada candidato quer mostrar sua força, cada um levou muito mais que isso. E tivemos uma noite prestigiada, animada, com uma bela lua testemunhando que o povo de Teresina quer o Novo”, finalizou.
