ADIADO

Divergências no exame de corpo de delito adia julgamento por morte de policial

A defesa de um dos acusados apontou divergências entre o exame de corpo de delito e as provas do processo, o que levou ao adiamento da audiência

Juarez Oliveira
Repórter do EM OFF

O julgamento da audiência de instrução das investigações sobre o crime que vitimou o policial militar Agamenon Dias Freitas Júnior, durante uma briga, num posto de combustíveis na zona leste de Teresina, no dia 04 de fevereiro deste ano, foi adiada por meio de decisão da 2ª Vara do Tribunal Popular do Júri de Teresina.

Os advogados de um dos acusados pediram mais tempo para análise de inconsistências encontradas nos exames de corpo de delito. Os resultados dos exames de corpo de delito apontaram divergências em relação as provas materiais contidas nos autos do processo. Então, o pedido da defesa motivou o adiamento do julgamento.

No total, eram aguardados os depoimentos de 18 pessoas, entre suspeitos e testemunhas, na audiência que foi adiada. O crime contra o policial resultou na prisão de quatro pessoas: Tiago Rocha Santiago, de 30 anos, apontado como o autor dos disparos; Pedro Vitor Cardoso Almeida, de 19 anos; Wicloas Neves Portela, de 21 anos; e Diego Bruno da Costa Sousa, de 32 anos.

Relembre o caso

O soldado da Polícia Militar do Piauí chamado Agamenon Dias Freitas Júnior, de 31 anos, foi espancado e assassinado a tiros na madrugada do dia 04 de fevereiro de 2024. O crime ocorreu após uma briga em um posto de combustíveis, durante a madrugada. De acordo com as informações policiais, Agamenon foi espancado e acabou sendo morto, com tiros de sua própria arma, que foi tomada dele durante a confusão. O policial morreu no local e os agressores ainda roubaram sua arma e seu celular.

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