CRIME BRUTAL !

Homem é assassinado a tiros após ser perseguido por criminosos

Homem surdo é morto após perseguição em Teresina; circunstâncias ainda são investigadas

Doralice Soriano, Repórter do EM OFF

Na noite da última quarta-feira (28), um homem identificado como Fabrício Ferreira da Silva, de 40 anos, foi perseguido e morto a tiros. O crime aconteceu na Vila Ubal Ferreira, no bairro Água Mineral, zona Norte de Teresina. De acordo com informações repassadas pelo 9º Batalhão da Polícia Militar (BPM), testemunhas relataram que a vítima foi perseguida por dois suspeitos. Durante a fuga, acabou sendo atingida pelos disparos e caiu sem vida no quintal de uma residência. A PM realizou diligências na região, mas ninguém foi preso.

O delegado Genival Vilela, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), informou que a vítima era conhecida pelos apelidos de “Perré” ou “Mudinho”. Fabrício foi alvejado com um tiro no tórax e morreu ainda no local do crime. Familiares relataram à polícia que ele não tinha ligação com o tráfico de drogas nem com atividades criminosas. Segundo um irmão, Fabrício já havia sido baleado há cerca de seis anos. Na ocasião, ele teria sido atingido por engano, por estar na companhia de pessoas envolvidas em rivalidades.

Ainda conforme informações repassadas pelo delegado, Fabrício tinha deficiência auditiva ou falava muito pouco, o que justificava seu apelido. Parentes informaram também que ele era usuário de drogas e vivia em situação de vulnerabilidade social. “Não sabemos ao certo se ele era realmente mudo ou apenas falava pouco. Foi descrito como ‘noiado’, mas não há confirmação de que estivesse diretamente ligado a práticas criminosas como furtos ou roubos”, explicou o delegado Genival Vilela.

Durante a perícia realizada no local do crime, os profissionais encontraram uma faca presa na cintura da vítima. Apesar disso, não há indícios de que a arma branca tenha sido utilizada no homicídio. Além da faca, foram recolhidos um estojo de munição e um projétil, que foram encaminhados para análise pericial. O corpo de Fabrício foi removido pelo Instituto Médico Legal (IML), que também auxiliou no levantamento inicial da ocorrência.

As investigações seguem sob responsabilidade do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A polícia trabalha agora para identificar os autores do crime e esclarecer a motivação do assassinato. Até o momento, ninguém foi preso, e a principal linha de apuração busca entender se o crime tem relação com desentendimentos anteriores, envolvimento da vítima com algum grupo ou se foi um caso isolado.