Um homem foi preso em flagrante na noite da última quarta-feira, 11, em Teresina após usar dinheiro falso em duas drogarias na zona norte da capital. O episódio, que lembra o filme ‘O homem que copiava’, protagonizado por Lázaro Ramos, em que o seu personagem falsificava dinheiro e fazia um jogo da Mega Sena, que na época custava R$ 1, para trocar as cédulas falsas por verdadeiras. O falsário teresinense tentava trocar o dinheiro falso fazendo pequenas compras em farmácias.
Identificado como Clésio de Sousa Rocha Filho, de 18 anos, o homem fez compras usando cédulas falsas na drogaria Pop Farma e na drogaria Ferreira, ambas localizadas na avenida Rui Barbosa, na zona norte de Teresina. Assim como no filme de Lázaro Ramos, Clésio chegava no estabelecimento, fazia uma compra pequena, de poucos reais, e pagava com suas notas falsas de R$ 50 ou de R$ 100, recebendo de troco notas verdadeiras e deixando um prejuízo para os estabelecimentos.
Em ambos os estabelecimentos as notas falsas não foram identificadas de imediato. Mas na drogaria Ferreira, os funcionários identificaram posteriormente que tinham recebido uma nota de R$ 50 falsificada. Acreditando que não havia sido descoberto, Clésio voltou à drogaria no dia seguinte para tentar trocar mais notas falsas, ao reconhecerem o homem que havia feito compras com dinheiro falso, os funcionários acionaram a Polícia Militar.
Uma guarnição do 9º Batalhão da Polícia Militar, ao chegar ao local, abordou Clésio e encontrou com ele quatro notas de R$ 50 e sete notas de R$ 100 falsas, além de células verdadeiras de menor valor, possivelmente já trocadas em outros estabelecimentos. Em depoimento à Polícia o homem afirmou que obteve as notas falsas com pessoas que moram perto de sua residência no Parque Alvorada, em Teresina.
Clésio de Sousa e as cédulas de dinheiro falso foram encaminhados pelos policiais militares para a Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários. O delegado Alexandre Pereira de Macedo reforçou que a falsificação de dinheiro é crime previsto no artigo 289 do código penal e prevê pena de reclusão de três a doze anos, além de multa. Além de Clésio, a polícia vai investigar quem produziu e distribuiu as cédulas falsas.