Eita!

Após Elon Musk demonstrar interesse de compra, saiba quanto custa a Globo

Depois de o bilionário questionar o preço da emissora, colunista se movimentou para trazer valor à tona

Karen Bandeira
Repórter do EM OFF

Depois que o bilionário Elon Musk manifestou interesse no valor da Globo, o colunista Ricardo Feltrin logo se movimentou para trazer esse dado à tona. Depois de realizar algumas pesquisas, o colunista divulgou os valores das principais emissoras do país, caso fosse do interesse do empresário sul-africano-canadense e naturalizado estadunidense.

O preço da empresa dos Marinho é nada mais, nada menos que 22 bilhões de reais. Em dólar, seria, aproximadamente, 4,3 bilhões. Cabe aqui explicar, porém, como todo esse imbróglio começou. No último sábado (20), um perfil do X – antigo Twitter –, fez uma publicação detonando a Globo e marcando o Elon Musk, pedindo que o filantropo salvasse o Brasil comprando a emissora.

Boa tarde @elonmusk. O grande problema do Brasil se chama TV GLOBO ou globo lixo como é conhecida por aqui. Você poderia facilmente gastar alguns dólares, comprar esta emissora demoníaca e salvar nosso país”, escreveu o perfil de Joaquin Teixeira. Para a surpresa de todos, o bilionário viu a postagem e resolveu responder ao internauta.

Quanto isso custaria?”, questionou Elon Musk. Essa foi a pergunta que motivou a pesquisa de Ricardo Feltrin, que ainda fez questão de explicar que esse valor era da “porteira fechada”, ou seja, com todos os canais da empresa incluídos. Acontece que não seria possível que o bilionário comprasse o canal carioca. Isso porque a legislação do Brasil não permite que empresas de mídia sejam vendidas para estrangeiros.

De acordo com a lei, há algumas limitações em relação à operação dos serviços de rádio e televisão. Segundo o art. 222 da Constituição Federal, “A propriedade de empresa jornalística e de radiodifusão sonora e de sons e imagens é privativa de brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, ou de pessoas jurídicas constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sede no País”.

Além disso, “Em qualquer caso, pelo menos setenta por cento do capital total e do capital votante das empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens deverá pertencer, direta ou indiretamente, a brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, que exercerão obrigatoriamente a gestão das atividades e estabelecerão o conteúdo da programação”.

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