Após o Ministério Público do Estado do Bahia solicitar o bloqueio de bens do apresentador de TV Marcelo Castro, que atualmente comanda o programa “Alô Juca”, na TV Aratu, afiliada do SBT na Bahia e do seu editor-chefe, Jamerson Oliveira, ele resolveu se manifestar sobre a decisão a situação ao vivo, no encerramento de seu programa nesta sexta-feira, 23.
Marcelo Castro resolveu falar sobre o pedido feito pelo MP da Bahia que solicitou à Justiça o bloqueio dos bens do apresentador para buscar ressarcir as pessoas que foram lesadas pelo que ficou conhecido como o “escândalo do PIX”, realizado entre 2022 e 2023, quando Marcelo e Jamerson, ainda estavam no Programa Balanço Geral, da TV Record Bahia.
“Rapaz, o que me importa é o seguinte, é o meu público. O meu público. Eu to dando a satisfação pro meu público, pros meus seguidores no Instagram, mais de 1 milhão e 200 mil seguidores, né? Então, olha, tudo isso aí, essa acusação, que ele disse, tudo isso ai não tem nada comprovado. Não tem nada ainda, quem vai julgar é o juiz. Quem vai julgar isso aí é o juiz, né? E Deus que tá no comando, Deus que tá lá em cima, botou a mão assim em mim ‘esse aqui eu vou proteger, esse daqui eu não vou deixar sozinho não, eu não vou deixar esse rapaz sozinho’. Olhe quando eu acordo, sabe o que eu faço, eu piso na cabeça da serpente e oro, oro, oração”, declarou Marcelo Castro no encerramento de seu programa nesta sexta-feira, 23.
As investigações apontaram que Marcelo Castro, Jamerson Oliveira e outras 10 pessoas chegaram a movimentar mais de R$ 1 milhão, no período de um ano e cinco meses, entre 2022 e 2023. O grupo arrecadava doações que afirmavam ser para pessoas em situação de vulnerabilidade exibidas no programa de TV, mas destinava para as vítimas apenas uma pequena parte dos valores arrecadados. De acordo com as investigações Marcelo e Jamerson teriam ficado com pelo menos R$ 500 mil dos valores que foram movimentados.