PROBLEMÃO

Ex-funcionária do BBB expõe falta de pagamentos da TV Globo e toma atitude

Ela exercia a função de produtora e, além do reality show, trabalhou no "É de Casa"

Bruno Pinto
Repórter do EM OFF

Depois de mais de vinte anos de Globo, uma ex-contratada da emissora dos Marinho recorreu à Justiça para cobrar uma dívida. De acordo com a produtora, que chegou a trabalhar no “Big Brother Brasil” e também no “É de Casa”, o canal carioca deixou de pagar valores referentes a gratificações, bem como diversas horas extras.

Segundo informações divulgadas pelo jornalista Daniel Nascimento, do O Dia, a ex-funcionária está cobrando aproximadamente R$1,5 milhão de indenização. Segundo trechos dos autos divulgados, a mulher foi admitida em 2000, como Assistente de Produção, e desempenhava “funções de supervisora executiva de produção de linha”.

Em 2019, quase duas décadas depois de ser contratada, ela passou a exercer a função de produtora, porém, não houve “qualquer mudança das atribuições”. Além disso, a autora do processo alega ainda que a Globo não pagou as horas extras que fez ao longo dos anos da maneira correta. Baseado nos cálculos, os advogados chegaram ao valor de R$ 1.438.859,68.

MAIS UM

No início do mês, foi divulgado o resultado da ação que o Deputado Federal Maurício Souza moveu contra a Globo e o comentarista Walter Casagrande. O processo corria no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) e, após a atual decisão, já não cabe mais recurso, ou seja, o ex-atleta não irá embolsar a quantia de R$5 milhões pedidos por ele como indenização.

RELEMBRE O CASO

Em 2021, Maurício Souza usou suas redes sociais para fazer um comentário considerado homofóbico à nova história do Super-Homem, que traria destaque à sexualidade de Joe Kent. Nos quadrinhos, o personagem é bissexual. “Ah, é só um desenho, não é nada de mais. Vai nessa que você vai ver onde vamos parar”, escreveu o ex-atleta. Por sua vez, Casagrande se mostrou incomodado e falou sobre o caso no “Globo Esporte”: “Mas eu não me surpreendo em nada, esse cara é homofóbico reforçado e clássico. Se você entra em uma sala, tem seis nazistas sentados, você entra e senta, são sete nazistas. Além disso, se você defende um homofóbico, você é homofóbico”.