Desapontou!

Final de ‘Renascer’ não empolga e passa longe de recorde de audiência

A trama enfrentou dificuldades e acabou não apresentando um bom número de audiência em seu encerramento

Karen Bandeira
Repórter do EM OFF

Nessa sexta-feira (6), aconteceu o último capítulo da novela das 21h da Globo, “Renascer”. Apesar da expectativa de alguns para ver o desfecho da história de José Inocêncio (Marcos Palmeira), a trama não empolgou o público e, durante sua trajetória, não chegou a bater recordes de audiência. Segundo dados prévios de ibope da Grande São Paulo, obtidos pelo portal “TV Pop”, “Renascer” não passou de 29,4 pontos de pico em seu encerramento.

Vale destacar que o capítulo final da trama sofreu uma alteração de horário devido a um jogo da Seleção Brasileira pelas Eliminatórias da Copa. Devido a esse evento, o último capítulo que costuma ser mais longo, teve a duração de apenas uma hora. Segundo informações do colunista Alessandro Lo-Bianco, quando a Globo se deu conta do choque de horários, optou por cortar muitas cenas do “adeus” de “Renascer” e também acabou adiantando alguns trechos no decorrer da semana.

O fato é que com 42,7% dos aparelhos televisivos ligados na principal metrópole do país, a novela das 21h marcou 26,8 pontos de média. Sendo assim, o recorde de público de toda a trama foram os 28,3 pontos de quarta-feira (4). O autor do remake, Bruno Luperi, durante entrevista, abriu o jogo e confessou que foi desafiador e nada fácil costurar finais inéditos na novela escrita pelo avô, Benedito Ruy Barbosa, no ano de 1993.

É muito difícil trazer uma novela que se passa num cenário que sofreu tantas transformações ao longo desses 30 anos respeitando o que foi concebido lá atrás”, declarou o escritor. “Não foi só o final da novela que foi inédito, pois ela quase como um todo, tem um teor de ineditismo. Então, considero mais do que um remake, uma adaptação. Lógico que partindo do que foi Renascer, do que é a novela original, da proposta, da discussão temática, da natureza dos personagens, mas tentando sempre reinterpretá-los à luz do nosso tempo”, pontuou Bruno.