A Globo está sendo processada pela organização não-governamental Vozes dos Anjos, de Brasília, por conta do remake de Renascer. A ONG entrou com uma ação civil pública contra a emissora, alegando que o casal de protagonistas do folhetim, Mariana (Theresa Fonseca) e José Inocêncio (Marcos Palmeira), teria uma relação incestuosa, e que consequentemente, incentivavam o público a se relacionarem da mesma forma. A ONG pede à emissora R$ 1 milhão a título de indenização.
Na ação que corre 28ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, a ONG problematizou o uso do termo “painho” usado pela personagem com o marido. “A exposição de um relacionamento amoroso/sexual entre duas pessoas que representam figuras paterno/filiais em uma novela de horário nobre e em televisão aberta deve ser compreendida como uma narrativa que fomenta a cultura do incesto paternal no Brasil”, alegou a entidade.
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Em defesa na Justiça, a Globo afirmou que as acusações da Vozes dos Anjos são falaciosas. “Ao contrário do afirmado, a narrativa da obra em momento algum propõe haver relação de paternidade entre o personagem José Inocêncio e Mariana, muito menos faz qualquer alusão a ocorrência de incesto. Não há nada na trama que remeta o telespectador ao tema do incesto paternal, muito menos qualquer banalização a tão odiosa prática”, disse a empresa.
Renascer foi exibida entre janeiro e setembro de 2024, mas só em dezembro a ONG entrou com a ação judicial contra a Globo. A entidade, inclusive, já havia pedido explicações à empresa em uma ação criminal anteriormente. A emissora se defendeu das acusações no dia 15 de fevereiro. O julgamento do caso não possui data prevista.