HOMEM DO ANO NA TELEVISÃO

Marcos Mion ‘desdenha’ de Huck e diz que público do ‘Caldeirão’ precisava ‘sorrir de novo’

O substituto de Luciano relembrou da missão que recebeu dos executivos da emissora dos Marinho ao chegar no canal carioca

Bruno Pinto
Repórter do EM OFF

Desde que estreou no comando do “Caldeirão”, Marcos Mion continua registrando excelentes índices de audiência e tem sempre se tornado um dos assuntos mais comentados nas redes sociais durante a transmissão do programa semanal. Diante disso e outros acontecimentos, o contratado da Rede Globo foi eleito o Homem de 2022 na categoria “Televisão” pela GQ Brasil. Contente com o prêmio, o apresentador abriu o coração ao fazer uma reflexão sobre a sua vida.

“Sou muito emotivo e transparente. Choro quase todo sábado no meu programa. Mas, graças a Deus, só tive choros de gratidão, nenhum de dor neste ano… Toda premiação é um recorte do tempo. Eu tenho uma vida dedicada à arte, desde os 17 dedico à TV. Este ano é a concretização de uma aposta que hoje é uma certeza, mas despertou muita dúvida no início”, iniciou o marido de Suzana Gullo bastante emocionado.

Na sequência, o substituto de Luciano Huck relembrou do cenário caótico em que toda a população se encontrava em decorrência da pandemia de Covid-19, momento em que ele recebeu a missão de dar ânimo aos telespectadores impactados com tudo o que estava acontecendo no Brasil e no mundo: “Quando a gente começou o projeto na Globo a crise sanitária ainda machucava demais, o sofrimento era muito latente, ligávamos a TV e só víamos dor e desesperança”.

O pai de Romeo revelou que conseguia enxergar a grande necessidade de fazer algo capaz de deixar os telespectadores felizes, sentimento que acabou dando lugar ao medo, tendo em vista a quantidade de pessoas que morreram em decorrência do coronavírus: “Ousamos decretar que estava na hora de sorrir de novo, optamos pela felicidade porque sem alegria o povo perde a esperança, a alma vai morrendo aos poucos”.

Por fim, o apresentador do “Caldeirão” disse estar honrado em ter se tornado referência naquilo que se propôs a fazer: “Em uma época de agressividade, ser referência de felicidade é uma honra. A alma precisa de esperança e dar isso ao povo brasileiro é a nossa missão como artista”, concluiu Mion, que foi enaltecido pelo colega Fábio Porchat, que descreveu o até então programa de Huck como “acabado”: “Ele entrou pegando uma rabuda, digamos assim, um programa que estava já fadado a acabar e ele conseguiu reverter tudo. Entrou com um astral que as pessoas estavam precisando. Ele é muito engraçado, talentoso, um ótimo apresentador”.

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