Nívea Stelmann foi a convidada especial do programa “Faustão na Band“. Além de relembrar momentos marcantes vividos ao longo dos anos de sua carreira, a atriz abriu o coração ao revelar o sofrimento diário em meio ao diagnóstico de síndrome do pânico, doença que a deixou fora do normal, chegando ao ponto de tomar atitudes drásticas, como deixar o Brasil em busca de segurança.
O assunto foi iniciado por Fausto Silva, que entre uma pizza e outra no quadro “Pizza do Faustão”, indagou Nívea sobre o momento conturbado que viveu: “Ela passou por um perrengue muito grande em uma época, chegando a morar nos Estados Unidos, quando teve a síndrome do pânico… Muita gente tem essa doença e não percebe que tem”, comentou o apresentador da atração diária da Band.
Ao escutar as palavras ditas pelo veterano, a atriz disse que falar sobre a síndromes é algo ainda complicado, mesmo nos dias de hoje, em que diversas pessoas estão ficando cada vez mais doentes mentalmente: “Olha, as doenças mentais é como um grande tabu, deixando muitas pessoas apavoradas por achar que não se deve tocar nesse assunto. Mas essas doenças estão mais presentes em nossas vidas do que nunca, principalmente depois da pandemia, momento em que muita gente adoeceu”.
Segundo a ex-contratada da Rede Globo, a síndrome do pânico desencadeou uma série de medos nela, dentre ele o do escuro, o que a deixou mal: “Eu tinha muito medo de quando começava a escurecer, eu já queria ir logo para casa. O fato de escurecer, para mim, era uma coisa pavorosa. Eu me mudei para os Estados Unidos justamente por causa disso, além do grande medo da violência”.
Por fim, Nívea Stelmann disse estar bem e que esses momentos marcados pelo medo excessivo é página virada em sua vida: “Quando a gente começa a sentir medo de viver, aí fica muito complicado. Eu tinha medo de ser assaltada, medo de dar um passo… Então, tem hora que a gente tem que dar uma recuada. Porém, depois a gente volta, até porque a vida é feita de ciclos e isso é algo muito importante”.
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