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Patrícia Poeta se cala e não rebate fake news dita ao vivo no ‘Encontro’

Um homem fez acusações gravíssimas em rede nacional e deixou a apresentadora da Globo sem reação

Bruno Pinto
Repórter do EM OFF

Em meio ao momento delicado vivido pela população do Rio Grande do Sul, estão circulando diversas informações desencontradas sobre o desastre. Nesta quinta-feira (09), por exemplo, um homem usou o programa “Encontro”, da Globo, para espalhar notícias falsas. Diante da situação, Patrícia Poeta ficou sem reação e não corrigiu a fala do entrevistado.

Em um trecho da conversa, o rapaz afirmou que Brasil chegou a rejeitar auxílio: “A gente viu que foram dispensadas ajudas internacionais, inclusive do Uruguai”. No entanto, a informação não passa de mais uma fake news criada em torno da tragédia no Sul. De acordo com uma nota divulgada pelo governo, o país vizinho está prestando apoio nas operações de socorro.

Não satisfeito, o entrevistado voltou a fazer críticas ao dizer que “o governo não está liberando a ajuda emergencial nos mesmos moldes do auxílio emergencial dos anos de pandemia”. Vale ressaltar que um projeto de lei já foi proposto, porém, sequer foi votado no congresso. A ideia é disponibilizar parcelas de R$600 à população afetada.

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Por fim, o rapaz fez novas denúncias: “Não tem, segurança nos abrigos. As pessoas estão sendo agredidas nos abrigos e isso está muito perigoso. Em Canos, por exemplo, teve uma facção que invadiu um abrigo… Além disso, a prefeitura de Canoas está barrando a entrada de alimentos que não chegam pela própria prefeitura e isso é grave. Não possui um plano de contingência de domicílios, algo que já deveria ter sido pensado”.

REBATEU

Após o fala do entrevistado, o governo entrou em contato com a Globo es desmentiu a informação. Sendo assim, já no bloco seguinte do programa, Patrícia Poeta explicou: “O governo federal procurou a nossa produção, dizendo o seguinte: ‘Não é verdade, o governo do Uruguai mandou um helicóptero. Toda ajuda é bem-vinda’. Então, fica o direito de resposta do governo federal, a gente escuta todos os os lados. Esse é o jornalismo correto”.