O país inteiro sempre para diante da tela da Tv e, agora também, das telas dos celulares durante os jogos olímpicos para torcer por atletas brasileiros em modalidades das quais muitas vezes nunca ouviu falar ou que não entende uma regra sequer, mas o que vale é a torcida. Há também aquelas modalidades que os brasileiros já estão mais habitados a assistir, graças a nomes que se consagraram no passado e outros que ainda hoje fazem história, como na ginástica, com Daniele e Diego Hypólito, Daiane dos Santos, Rebeca Andrade, entre outros.
Os nomes que iniciaram essa tradição da ginástica artística brasileira devem se orgulhar, que em 2024, em Paris o Brasil conquistou a primeira medalha em equipe na modalidade, com Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Júlia Soares e Lorrane Oliveira. Mas essa é uma modalidade em que há muitos movimentos técnicos, com nomes difíceis e que são feitos de maneira muito rápida, o que fica difícil de entender, para a maioria das pessoas. No entanto o repórter Diego Haidar, resolveu dar uma forcinha.
Em matéria exibida no RJTV 2ª edição desta quarta-feira, 31, Diego Haidar foi até o Ginásio Cláudio Coutinho, que é o local de treinamento das atletas Rebeca Andrade, Flavia Saraiva, Jade Barbosa e Lorrane Oliveira, para explicar a complexidade dos movimentos das atletas no solo e mostrar que ainda lembra de alguns movimentos de quando treinou ginastica artística em sua adolescência.
Diego Haidar fez três saltos, um mortal para trás, na posição grupada e depois mais dois mortais, um para trás na posição esticada e outro, também na posição esticada, mas frontal. Após a exibição de suas habilidades, a reportagem mostra o vídeo dos saltos e compara com os de atletas em competição, como os brasileiros Rebeca Andrade e Diogo Soares e da norte americana Simone Biles.
Diego Haidar explica as diferenças e as complexidades dos movimentos dos atletas. “E você pode me perguntar: ‘Se faz isso ai porque não está em Paris?’. Vamos ver alguns motivos. Aqui está o mortal esticado pra trás. Agora ve essa acrobacia da Rebeca. Ela faz não apenas um, mas dois mortais esticados no ar e ainda uma pirueta, esse giro sobre o próprio eixo. E sabe o mortal grupado? O Diogo Soares faz dois mortais grupados, com duas piruetas. A americana Simone Biles faz o mesmo exercício, com três piruetas”.
Essa não é a primeira vez que Diego Haidar mostra suas habilidades durante uma matéria sua para a TV. Nos jogos olímpicos de Tóquio, realizados em 2021, por conta da pandemia de Covid-19, Rebeca Andrade ganhou medalha de ouro no salto e outra de prata no geral individual. Naquela ocasião, Diego Haidar também foi ao ginásio do Flamengo, e surpreendeu ao vivo as colegas que estavam no estúdio do RJTV 1ª edição, a âncora Mariana Gross e a repórter Priscila Chagas, quando deu um mortal para trás grupado. “É tipo andar de bicicleta fazer mortal, quase igual! Só que precisa estar com o corpo em dia!” disse Diego na ocasião.