No último domingo (1º), os candidatos José Luiz Datena e Pablo Marçal quase protagonizaram agressões físicas ao vivo durante um debate com alguns candidatos à prefeitura da cidade de São Paulo, organizado pela Gazeta. Já nesta segunda-feira (2), durante o jornal “Edição das 18h”, da GloboNews, a âncora Daniela Lima revelou o motivo que fez o ex-apresentador do noticiário “Brasil Urgente” quase partir para as vias de fato com o oponente.
De acordo com Daniela Lima, após o polêmico debate ela teria entrado em contato com fontes ligadas aos candidatos e ao canal para saber o que levou o jornalista partir para cima do coach. “As fontes falaram: ‘É porque vocês não ouviam com o microfone fechado, mas ele [Pablo Marçal] passou o debate inteiro falando “Vem aqui se você é homem! Vem aqui se você é homem”. Chegou uma hora que o Datena mordeu a isca e foi'”, explicou a contratada da Rede Globo.
Mais informações sobre o debate com Datena e Marçal
Em um outro momento, Daniela Lima chamou o último debate entre os candidatos de “pavoroso”. Além de Pablo Marçal e José Luiz Datena, Tabata Amaral e Guilherme Boulos também estavam presentes. “Gente, foi assim…muito xingamento. Se você assistiu o debate, você viu que teve muita provocação, bate-boca, xingamento, baixaria no microfone. Eu fui falar com as fontes hoje para entender e, basicamente, fora do microfone, a coisa foi muito pior”, revelou ela. A jornalista da GloboNews ainda contou que aliados de candidatos rivais também quase trocaram agressões na saída do evento.
Conforme as informações divulgadas por Daniela Lima, a produção do debate recebeu uma ordem expressa para evitar que as coisas saíssem do controle ao vivo. “Para vocês terem uma ideia: a determinação da organização do debate foi deixar todos os microfones desligados quando não estivesse envolvido, efetivamente falando”, revelou ela. A jornalista então deu alguns detalhes das táticas usadas pelos políticos para irritarem os opositores. “O que se viu foi gargalhada para tentar tirar do sério o adversário, xingamento mesmo com palavras de baixo calão, coisa de criminoso, bandido, estelionatário. Daí para baixo”, explicou a âncora.