Rádio EM OFF
ABRIU O JOGO

Tiago Leifert detona demissões na Globo e revela ‘protegidos’ da emissora

Por meio de um vídeo publicado em seu canal no Youtube, o jornalista abriu o jogo e soltou o verbo contra sua antiga empresa

Bruno Pinto
Repórter do EM OFF

A Rede Globo continua sendo um dos grandes destaques na mídia em decorrência do passaralho promovido nas redações e tem recebido muitas críticas. Dentre os indignados com a postura da emissora dos Marinho, destaca-se Tiago Leifert, que deixou a emissora em 2021. Sem papas na língua, o jornalista questionou a onda de demissões e soltou o verbo contra o canal carioca.

A fala do apresentador ocorreu nesta sexta-feira (21), no canal “3 na Área”. “Eu acho que qualquer um de nós, se estivéssemos sentados na cadeira, com chapéu de decidir, teríamos feito cortes na carne da forma que foi. Eu acho que o entendimento, olhando as manchetes de quem é desligado, a gente está confundindo reestruturação financeira com mudança de linguagem. Os recados são mistos quando a gente olha a lista”.

Tiago Leifert destacou a demissão de Benjamin Back como exemplo: “Quando a gente vê o desligamento do Benja, do SBT. Esse é claramente pelo fato de o SBT ter perdido a Libertadores, ponto final. Como perderam a Libertadores, eles vão colocar um cara que já tem salário duplo, porque o já cara narra a Sul-Americana e vai dobrar como apresentador, o que é normal”.

Na sequência, o jornalista criticou a decisão de sua antiga emissora e tratou de explicar o motivo: “Mas a hora que você vê a lista, é visível que ela é feita como se fosse por qualidade, como se fosse uma mudança de linguagem… É uma oportunidade de mudar algumas coisa quando se faz uma reestruturação e vejo muitos nomes de vídeo, da reportagem, do jornalismo também, e até editores, mas pouquíssimos nomes de chefia”, disse Tiago Leifert.

SOLTOU O VERBO

Sem citar nomes, o ex-contratado da Rede Globo contou que diversos profissionais possuem salários altíssimos, no entanto, não entraram na lista negra do canal: “Eles [funcionários com cargos de chefia] também têm salários altos e alguns trabalham muito menos do que o pessoal que tá sendo desligado da empresa. Então, tudo isso me causa um pouco de estranheza”.

“Quando você ver a reestruturação do Google ou do Facebook, dez mil pessoas. Tem de tudo naquela sacola lá, porque o corte é por posição. Eles extinguem, por exemplo, um departamento inteiro, indo o chefe, indo todo mundo. Quando eu vejo a lista aqui, eu vejo alguns nomes de gente que está enganando a empresa há 20, 30 anos e não acontece nada”, concluiu Tiago Leifert.