PRESO POR AGRESSÃO DOMÉSTICA !

Secretaria eclarece suposto abuso e agressão a ex-jogador detido por dar 61 socos na namorada

Igor Eduardo Pereira Cabral, de 29 anos, preso após desferir 61 socos contra a namorada dentro de um elevador em Natal.

Neto Maciel, Repórter do EM OFF

Na quinta-feira (2/10), boatos se espalharam rapidamente nas redes sociais envolvendo Igor Eduardo Pereira Cabral, de 29 anos, preso após desferir 61 socos contra a namorada dentro de um elevador em Natal. As publicações apontavam que o ex-jogador de basquete sofreu espancamento e violência sexual dentro da unidade prisional do Rio Grande do Norte, onde cumpre pena.

Logo depois, a Secretaria de Administração Penitenciária desmentiu a versão e reforçou que não houve nenhum ataque. “Não procede a informação de que o custodiado Igor Cabral sofreu qualquer tipo de violência na unidade prisional”, afirmou a assessoria ao Blog Robson Pires. Apesar da negativa, o assunto continuou gerando debates e alimentando especulações entre blogs e internautas.

Em contrapartida, o blog A Fonte sustentou outra narrativa e afirmou que presos hostilizaram, espancaram e estupraram Igor em retaliação ao crime registrado em julho pelas câmeras de segurança. A página relatou ainda que ele precisou de atendimento médico após os episódios. Além disso, em agosto, Igor declarou em depoimento que policiais penais o agrediram e o ameaçaram na Cadeia Pública Dinorá Simas, em Ceará-Mirim.

Reprodução – Internet

AGREDIDO POR POLICIAIS ?

No entanto, a CNN acrescentou novos elementos ao ter acesso ao boletim de ocorrência registrado em 1º de agosto. No documento, Igor relatou que policiais o transferiram em 30 de julho, o colocaram nu e algemado em uma cela isolada e iniciaram uma série de agressões. Segundo ele, os agentes aplicaram spray de pimenta, socos, chutes e cotoveladas, além de ameaçá-lo com estupro, envenenamento e morte. Igor também disse que recebeu um lençol e ouviu que deveria se suicidar.

Além disso, o ex-jogador contou que os policiais gravaram vídeos das agressões e disseram que ele havia “chegado ao inferno”. A Corregedoria do Sistema Penitenciário confirmou que tomou conhecimento do caso e o encaminhou para exame de corpo de delito. Agora, a Polícia Civil investiga as denúncias. Enquanto isso, Juliana Garcia, vítima das agressões, passou por cirurgia de reconstrução facial e classificou o ataque como um “atentado contra a vida”. Ela também reforçou que o relacionamento era “tóxico e abusivo”, marcado por violência e ciúmes excessivos.

RELEMBRE A AGRESSÃO NO VÍDEO ABAIXO: