Família de homem que agrediu a namorada se pronuncia após denúncias de abusos no presídio

Nesta semana, rumores sobre supostos abusos contra Igor Eduardo Pereira Cabral dentro da Cadeia Pública Dinorá Simas, em Ceará-Mirim, tomaram conta das redes sociais. No entanto, a família do ex-jogador de basquete negou qualquer agressão por parte de outros detentos. Igor permanece preso desde julho, após espancar a namorada Juliana Garcia com 61 socos em um elevador.

O blog A Fonte publicou que presos teriam retaliado a violência cometida por Igor e que ele teria recebido atendimento médico na quinta-feira (2/10). Apesar disso, familiares garantiram ao site Hugo Gloss que essas informações não procedem e decidiram não divulgar mais detalhes. Eles também informaram que Igor recebeu a visita de dois advogados no mesmo dia e não relatou problemas na unidade.

Além da declaração da família, a Secretaria de Administração Penitenciária do Rio Grande do Norte também desmentiu os boatos. Em nota ao blog de Robson Pires, a pasta reforçou: “Não procede a informação de que o custodiado Igor Cabral sofreu qualquer tipo de violência na unidade prisional”. Com isso, as especulações sobre agressões entre detentos perderam força.

Contudo, Igor já havia denunciado, em agosto, outra situação envolvendo policiais penais da mesma unidade. Segundo ele, agentes o colocaram nu, algemado e o espancaram com spray de pimenta, chutes e socos. “Eles me disseram que havia chegado ao inferno”, relatou Igor, afirmando ainda que os policiais o ameaçaram com estupro, envenenamento e morte.

Diante da gravidade das acusações, a Corregedoria do Sistema Penitenciário confirmou que acompanhou o caso e levou Igor à delegacia para registrar o boletim de ocorrência e realizar exame de corpo de delito. Enquanto isso, Juliana Garcia, que precisou passar por cirurgia de reconstrução facial, classificou o ataque como um “atentado contra a vida” e revelou que o relacionamento era “tóxico e abusivo”.

VEJA O MOMENTO DA AGRESSÃO NO VÍDEO ABAIXO: